O município de Paraíso localiza-se no Estado de São Paulo, na Região Sudeste do Brasil. Fica a 397 km distante da capital paulista. Paraíso pertence à Microrregião de Catanduva, que é pertencente a Mesorregião de São José do Rio Preto.
Possui uma área territorial de 155,186km², e uma população de 6.099 habitantes, segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As coordenadas geográficas da sede municipal são as seguintes: 21 graus 01' de latitude sul e 48 graus de longitude W.Gr.
O clima é quente com inverno seco, a temperatura média é de 33 Cº de máxima e 12 Cº de mínima.
O Município de Paraíso limita-se com os municípios de Monte Azul Paulista, Palmares Paulista, Pirangi, Embaúba e Catanduva. Conta com serviços integrais de saneamento básico, fornecimento de água potável, rede de esgotos e sanitários, coleta de lixo. A energia elétrica é fornecida pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).
Paraíso possui 3 escolas municipais: o Centro Municipal de Educação Infantil do Proinfância 'Prof.º Vilson Vilela Rosa' (CEMEI), a Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.º Hélio de Sousa Castro e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.ª Maria Franco de Sousa Penariol. E uma Escola Estadual Prof.ª Carolina de Quadros Toledo com o ensino médio.
O município conta com três unidades de saúde para atendimento da população: a Unidade Básica de Saúde 'Emílio Barato', a Unidade Básica de Saúde 'Dr. Antônio Carlos Mancini' e o Pronto Atendimento 24 horas.
Conta com três agências Bancária: Banco do Brasil S/A, Bradesco S/A e a Cooperativa de Crédito Credicitrus (Sicoob Credicitrus), investindo substanciais recursos no Município, concorrendo para a expansão de sua Agropecuária, Comércio e Indústria, associando-se aos esforços de sua população e diligentes autoridades em sua luta em prol da consolidação do progresso do desenvolvimento e evolução de Paraíso. Dispõe de Agência Postal, gerida pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). O Município é de economia predominante agrícola, cultivando sobretudo Cana de Açúcar, laranja e alguns tipos de cereais.
A população é predominante católica com a paróquia São Sebastião, na Praça da Matriz, e mais duas capelas. Existe o Centro Espírita Oliveira, e diversas igrejas evangélicas.
SUA HISTÓRIA
Durante oito anos, de 1937 a 1945, o Brasil e todo seu território viveu sobre a ditadura de Getúlio Vargas.
Era o poder discricionário. Não houve eleições a nível Federal, Estadual e Municipal.
Durante esse período, Pirangi, cidade vizinha à Paraíso, foi à categoria de Município e Paraíso, então Distrito, ficou jurisdicionado àquele Município e à Comarca de Monte Alto.
Até o ano de 1946 o Subprefeito de Paraíso era indicado pelo Prefeito nomeado de Pirangi.
Resgatado o poder político com o fim da ditadura, todo o país teve eleições livres e diretas.
Paraíso começou pela primeira vez sua militância política, e lutou para que o então distrito tivesse seus representantes para defender os interesses de Paraíso.
Em 1946, Paraíso conquistou cinco cadeiras das onze disponíveis na Câmara de Pirangi.
Os primeiros vereadores de nossa história foram os senhores Gustavo Belchior, Antônio Stefano Nascimbém, Moacir Carneiro Magalhães, Jorge Felício Casseb e João Carósio.
À bancada de vereadores de Paraíso, coube a indicação do Sub-Prefeito que durante um ano ficou o Sr. Nicolino Mascaro, em seguida foi substituído por Paulino Alberguini.
Os vereadores naquela época tinham um campo muito limitado de atuação, no que diz respeito a Paraíso, pois eram minoria na Câmara, e Pirangi impunha sua vontade.
As estradas, na medida do possível, eram mantidas em condições aceitáveis.
No ano de 1950, era novamente ano eleitoral e Paraíso conseguiu eleger, como da outra vez, cinco vereadores: Antônio Stéfano Nascimbém, Moacir Carneiro Magalhães, João Carósio, José Vidotti e Jorge Venâncio Martins, e o Sub-prefeito continuou por decisão dos cinco vereadores sendo Paulino Alberguini.
Porém, antes dessa eleição, em 1948, os cinco vereadores primeiramente eleitos, começaram um sério e grande movimento para se conseguir a emancipação política de Paraíso. Além dos cinco primeiros vereadores eleitos, João da Silva Bruno, Paulino Alberguini e Dr. Vicente Buchianeri, integraram a comissão e tudo fizeram pela emancipação. Porém, o município de Pirangi não era favorável ao movimento, e queria que Paraíso continuasse integrado a seu território.
A comissão não desanimou e a luta pela emancipação de Paraíso continuou.
Na época havia uma lei federal que regulamentava as condições para que um distrito pudesse ser emancipado (essa lei ainda existe), e o então distrito de Paraíso se enquadrava nessa lei, e o caminho para a emancipação ficaria mais fácil.
A comissão pró-emancipação de Paraíso elaborou um Memorial solicitando à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo que concedesse a tão almejada política.
O memorial foi então entregue ao Deputado Pedro Faganelo, que mantinha compromissos com a região, onde havia recebido votos.
Uma audiência foi marcada com o então governador Ademar de Barros. Nessa audiência o governador solicitou que a comissão passasse o memorial ao Deputado Paulo Teixeira Camargo, do PSP, partido do Governador, pois se isso não ocorresse, Paraíso poderia ficar fora do projeto original do governo que criaria vários municípios.
Soube-se assim que o então Deputado Pedro Faganelo, não estava de acordo com nossa emancipação política, pois Pirangi estava pressionando para que Paraíso não fosse desmembrado de seu território.
Em 1953, foi finalmente aprovado o projeto do Deputado Paulo Teixeira Camargo, que apresentado ao plenário da Assembleia Legislativa, recebeu pareceres favoráveis das comissões daquela importante casa de leis, e depois de votada, a matéria foi aprovada.
Com a lei aprovada, a constituição exigia que se realizasse um plebiscito, e assim foi feito.
Todos os eleitores de Paraíso votaram, a sua grande maioria votou a favor, apenas sete votos foram contrários à emancipação.
E naquele momento, no ano de 1953, Paraíso se tornava mais um município do Estado de São Paulo.
A lei promulgada pelo Governador Ademar de Barros, entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1954.
Paraíso estava livre, e a partir dali os moradores do município poderiam escolher seus governantes. Não dependeria mais da vizinha Pirangi.
Era 15 de novembro de 1954 foi realizada a primeira eleição do agora município de Paraíso. O primeiro prefeito eleito foi Antônio Stéfano Nascimbém e o vice Farid Felício Casseb, que permaneceram pelos próximos quatro anos de 1955 a 1958.
E os noves primeiros vereadores eleitos, que compuseram a Câmara Municipal foram: João Carósio, José Vidotti, João Batista Marques, João da Silva Bruno, João Teixeira, Durval Ribas, Alfredo Ferreira de Melo, Arlindo Antônio de Oliveira e Victorio Nascimbém.
Nosso Brasão
Nossa Bandeira
Nosso Hino
Autores
Letra: Luiz Carlos Rosa
Música: Aparecido Lúcio Sabião
PARAÍSO teu nome sagrado
Nas cores da nossa Bandeira
Lembras um jardim encantado
Nos rincões da Nação Brasileira.
Os homens que lutam nas vibrações
Dos anseios de progresso não recuarão
E aos que assumirem tuas aspirações
Passarão para a história e te protegerão.
PARAÍSO, bravos te habitam
Lutam por ti os menestréis
Jovens, velhos e crianças
Irmanados nos mesmos ideais.
Vivem por ti nobre e majestosa
Os filhos que cultivam teu solo fértil,
Aram os teus campos máquinas garbosas,
Para colherem a semente de suor varonil.
Cantamos louvores aos teus criadores
Saudamos a todos que te amaram,
Glorificamos aos nossos precursores,
Que transmitiram os valores que ficaram.
PARAÍSO, bravos te habitam
Lutam por ti os menestréis
Jovens, velhos e crianças
Irmanados nos mesmos ideais.